Bom, realmente quando o assunto é música sou bem eclético.
Tenho preferência por rock, entende-se: de Strokes à Slayer; de Mutantes à Inocentes; de Black Sabbath à Police, ou seja, uma salada mista...
Sem contar as bandas inusitadas dos anos 70.
E os 60 tb. Principalmente a invasão britânica: Beatles, Stones, The Who, The Kinks, The Animals e muitos outros "The´s" que não me recordo no momento.
E uma banda americana do mesmo período e linhagem: The Byrds ; "Mr. Tambounineman" e "Turn, Turn,Turn" me arrepiam; assim como uma versão que eles fizeram para "Lay, Lady Lay" do Bob Dylan, aliás, eles fizeram várias versões legais para musicas do Bob Dylan, "Mr. ..." tb. é do Bob Dylan. Graças ao Byrds descobrí que não gosto do Bob Dylan, mas gosto de músicas do Bob Dylan.
Tb. curto MPB. E no quesito MPB, tb. aparece outra salada.
Existem vários artistas que eu adoro que podem ser encaixados tanto na categoria "MPB" quanto "rock": os já citados Mutantes, Raul Seixas e 14 Bis.
No meu balaio geral da MPB, além do 14 Bis tb entra toda aquela "mineirada cabeluda" do chamado "Clube da Esquina" (Beto Guedes, Lô Borges e quetais). E Jorge Ben. Não o Benjor, nome artístico adotado por questões comerciais e que donota uma fase chata na carreira do músico, onde houve mais marketing do que criatividade ("W. Brasil" é uma das mais cretinas letras que já conhhecí, até ousaria colocá-la no mesmo nível de " Festa no Apê").
Enfím, há quem diga que tamanho ecletismo demonstra falta de personalidade, de atitude. Não seria tão radical. Com o tempo a gente acaba descobrindo que o mundo é grande demais e tem muita coisa boa para que a gente fique preso à um estilo. Seja de música, de vida ou de personalidade.
Entendo; afinal, eu já tive meus 17 anos, já usei cabelo comprido (daqui a alguns anos direi "já tive cabelo, por incrível que pareça, tanto curto quanto comprido"), camiseta preta, calça jeans propositalmente resgada, achava qualquer coisa mais leve que Slayer "musak prá neném" e talz...
Bom, não quero dar uma de "vélho chato" dizendo "meu filho, quando eu tinha a sua idade..."