Esquecida num canto qualquer da sala
Ela medita e recorda
Sob camadas de poeira
Que enterram um passado glorioso
Tantos momentos testemunhou
Tantos beijos e abraços abrigou
Tanto suor absorveu
Tantos gemidos e sussuros ouviu
Testemunha ocular
De belos tempos que não voltam mais
Ela lamenta
O presnte de esquecimento
Talvéz um carrinheiro a recolha
E a leve para a favela
Onde será muito mais útil
E quem sabe os bons tempos voltem
Talvéz um antiquario a queira
E lhe coloque uma nova roupagem
Chique, retrô, fashion
E quem sabe os bons ventos soprem...
1 de dezembro de 2005
Postado por Douglas Stange às quinta-feira, dezembro 01, 2005
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