22 de dezembro de 2005

MINHA PACIÊNCIA EXPIROU. EU NÃO SOU LIXO, PORRA!!!
Quem já me conhece a algum tempo já deve ter adivinhado: outra discussão com meu velho, praticamente pelos mesmos motivos das anteriores.
O fato é que já estou cansado. Estou cansado de ser desrespeitado. Estou cansado de criancices e brincadeirinhas de mau gosto. Estou cansado de ser tratado como uma máquina. Estou cansado do fato das pessoas acharem que tem o direito de fazerem o quem bem entendem comigo. Estou cansado de ter meus calos pisoteados, minhas feridas cotucadas e ter que aguentar passivamente à isto, com "educação", "modos", " bom mocismo". Estou cansado de ter meu espaço invadido, minha privacidade abaixo de zero, meu aparelho auditivo e meu sistema nervoso sobrecarregados.
Chega uma hora que a paciência acaba.
Antes que digam:
"Ah, coitado, ele está doente!"
Antes de ficar doente já era assim.
Pra encher meu saco, a doença dele não atrapalha em nada.
Ele não está inválido e os médicos recomendaram que ele levasse um rítimo de vida o mais movimentado possível.
Engraçado como todo mundo pode tudo, e eu não posso nada!!!
Todo mundo pode ter seus ataquezinhos de nervos, falar e fazer o quem bem entender na hora que melhor lhe convier.
Eu tenho que ser sempre o bonzinho, o carneirinho, o gentleman, o bom exemplo. Ou, O GRANDE OTÁRIO!!!
Todo mundo tem razão em fazer o que faz, todo mundo tem suas justificativas.
Só eu que tenho que ser sempre correto, certinho e isso e aquilo. E quando erro; tenho que ser "homem o suficiente prá assumir meus erros sem esconder-me covardemente atrás de justificativas".
Exatamente o oposto dos outros membros da família.
Não dá, não dá.
Não tenho mais saco prá isso. Não tenho mais estômago prá isso.
Cheguei no meu limite.

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