4 de janeiro de 2005

FELIZ 2005!!!!!

DEIXE-ME DEFENESTRAR A PREGUIÇA E CONTAR COMO FOI A VIAGEM!!!

PARTE 1: SANTOS-JOINVILLE, JOINVILLE-BLUMENAU

Antes de mais nada: aqueles 6 dias renderam-me mais história prá contar do que os últimos 5 anos; sem exagero!!!

Conseguí esquecer um pouco meus problemas, aliviar-me das pedradas que a vida me deu em 2004. Deixei na rodoviária de Santos boa parte do stress e da ansiedade; pensando apenas em "deixar rolar".

Deixemos de enrolação:

Embarquei as 21:30 do dia 26/12. Após quase 3 horas de viagem relativamente tranquila, chegamos à loja Graal de Registro para uma parada de 20 minutos. A budéga estava lotadaça, os balconistas não davam conta. Desistí do lanche e comprei um pacote de biscoitos. Mais 2 horas, 2 horas e meia de viagem, chegamos à loja Costa Brava em Curitiba, para uma nova parada de 20 minutos. Esava bem mais vazia e tranquila; finalmente conseguí matar a fome decentemente.

Por volta das 5:30, saltei na rodoviária de Joinville, para fazer abaldeação p/ Blumenau, que aconteceria às 7:00. Nesse meio tempo, dei umas vltas em torna da rodoviária para conhecer um pouquinho da cidade. Algumas casinhas em estilo alemão com decoração de Natal. Bonitinho. Pena não ter tido tempo para conhecer melhor Joinville!!! Quem sabe na próxima!!!

Às 7 horas, finalmete embarquei. A estradinha é ruim e meio perigosa, porém, as paisagens são maravilhosas: plantações de arroz, pastagens com gado, casinhas de madeira que são marca registrada da região Sul, as lindas montanhas catarinenses em torno e um céu maravilhoso. Espetacular!!!

Depois de aproximadamente uma hora de viagem, chegamos na cidade de Guaramirim. A "rodoviária" é interessante: na verdade é a antiga estação ferroviária convertida em rodoviária. Muito piotoresco. Não me lembro de ter feito outra parada entre Guaramirim e Blumenau.

PARTE 2: BLUMENAU

Finalmente, as 9:00 cheguei, e penei um pouco para encotrar o Grun Gartem, o Albergue da Juventude local. Trata-se de um casarão em estilo europeu com um belo jardim em volta. Tem apenas uma funcionária (cujo nome não me recordo agora) que tem que dar conta de tudo. Ainda bem (para ela) que estava vazio: apenas um rapaz no mesmo quarto que eu (e que já estava de saída) e um outro casal que eu ml ví por lá nos outros dias. A moça me deu, junto com as chaves, uns pafletos com mapinha da cidade e o "Cartão do Turista", com uma listagem de estabelecimentos conveniados. Peguei as chaves, troquei de roupa e fui dar uma voltinha no Centro. Não há muito o que fazer em Blumenau: não tem praia, a Oktoberfest já foi, e eu não tive saco para ir ao Parque Ecológico. Só passear no Centro, o que é sim um bom programa, já que é tudo muito bonito e interessate.

Gostei muito do Centro. Cruzei duas das pontes sobre o rio Itajaí-Açú, encantei-me com a Praça da Cerveja (pq. será, hein?!! - rs) onde há lindos jardins, o Museu da Cerveja (que infelizmente estava fechado), uma cervejaria fantástica chamada Biergarten, uma descida para a beirada do rio com um pier e uma placa indicando passeio de barco, no entanto não ví nem o barco nem ningúem passeando. Depois do almoço voltei para o Albergue, dei uma cochilada, tomei uma ducha e após ver um pouco de TV, voltei ao Centro. Retornei à Biergarten, experimentei o chopp da Eisenbahn (a "autêntica cerveja de Blumenau") acompanhando uns pastéis de linguiça alemã regados de mostarda da clara e da escura. Tudo isso num belo terraço com vista para o Itajaí-Açú e o Moinho do Vale (do outro lado do rio), com um belo pôr do sol e "bandinhas alemãs típicas de Oktoberfest" como trilha sonora. Como muitos sabem, este que vôs escreve tem sobrenome alemão no RG e algumas gotas de sange germânico nas veias, herança da família paterna. O mal, portanto, é genético - rs. a noite fui dar mais uns esbordejos no Centro para admirar aqueles magníficos edifícios em estilo alemão, muitos ainda com decoração de Natal. Pena não ter uma máquina fotográfica!!!! O Teatro Carlos Gomes c/ seu jardim todo enfeitado e iluminado, pouca gente - pacata e sossegada - nas ruas, tudo muito lindo!!!

No segundo da, lá fui eu novamente para o Centro, distribuir uns currículos e material do Sabe. Também conhecí o Shopping Neumarkt. Almocei, tomei sorvete e fui correr atrás de uns suvenirs. Gastei muita sola de sapato naquele Centro todo, principalmente nas ruas 7 de setembro e XV de Novembro (algo em comum entre Santos e Blumenau: ambas tem sua Rua XV, e as duas são legais. Só falta uma filial do Retrô e a Popscene por lá), entrei no Castelinho do Turista, uma charmosa loja de suvenirs na Rua XV; comprei dois chaveirinhos em forma de barril, dois porta-latas da Oktober e um cinzeiro pintado com motivs locais (meio brega por sinal, mas tudo bem, eu gosto de breguice mesmo!!). Depois voltei para o Albergue, cochilei, tomei banho e - mais uma vez - retomei o caminho do Centrão. Atravessei a ponte próxima ao Biergartem e fui até o Parque da Prainha, onde tem o Moinho do Vale e um barco à vapr sobre um pedestal. Tudo fechado, e com s vagabundos em volta. Achei melhor puxar o carro. Atravessei a ponte, retomei a Av. Beira Rio de volta para o Albergue e para minha surpresa, ví na beira da água uma família de capivaras. Isso mesmo, capivaras!!! No meio da cidade!!! Essa era apenas a primeira das surpresas que me aguardavam na viagem...

A meio caminho, resolví parar em outra choperia típica alemã, a Gruner Platz. Eles oferecem, além de tradicionais tábuas de frios, petiscos e pratos típicos da culinária alemã; um bem sortido buffet de frios por kilo, para acompanhar o chopp Eisenbahn estúpidamente gelado. Abrindo uma brecha: agora, mas de uma semana depois, ainda tô com gostinho de Eisenbahn na boca. Depois disso, voltei para o Albergue e dormí, a moça certamente deve ter pensado: "mais um mala solitário com bafo de cerva!". Após um bom cochilo de umas 2 horas, a excitação da viagem prá Floripa no dia seguinte (e a imensa saudade que tinha eu da Ilha da Magia) espalhou-me o sono. Eu já estava meio de saco cheio de ver mato e queria ver mar. Tá certo que aqui em santos eu tenho mar na porta de casa, mas é diferente, né? Quem viaja, entende.

No dia seguinte, levantei-me bem cedo, tomei banho, tomei café, tentei ver um pouco de TV, mas não aguantei: acertei minha conta, arrumei minha bagagem e fui p/ a rodoviária, com mais de uma hora de antecedência. Dei uma ligada para Santos, falei com minha irmã mais velha ( o único parente próximo que conseguí encotrar em casa) para dar satisfações, pois não mandava notícias desde a partida; tb. liguei para o Helder, aquele meu colega que mora lá em Floripa. As 11:00, embarquei.


PARTE 3: BLUMENAU-FLORIANÓPOLIS

Mais estrada, mais mato, mais paradas para embarque e desembarque!!!! Maçante!!!! Minha bunda já tava ficando quadrada. E uma velha tão de aparência tão rabugenta viajou do meu lado!!!! Até que naquela subidinha da BR 101 entre Itajaí e Balneário Camburiú, finalmente avisto aquele marzão azul do litoral catarinense. Fazia um lindo dia, a combinaçaõ de céu, mar e montanha...
Bom, nem preciso dizer, né?

Por volta das 15:00 cheguei em Floripa.

O melhor ainda estava por vir!!!!


PARTE 4: FLORIPA aGA (Antes da Galera do Albergue)

Confesso que fiquei com um pézinho atrás com o Albergue do Centro; achei meio caro (pacote de Reveillon, né?) e ainda por cima me ví obrigado à providenciar um cadeado.

"Bom, sem stress!!!! Stress só do dia 3 em diante!!!", pensei eu.

Depois de uma ducha e de entulhar minha tralhas no armário, me dirigí até o Centro. Dei uma passadinha no Mercado Público, mas não aguentei ficar muito tempo por lá. Aquele pátio onde tem uns barezinhos e as mesas estava insuportável; lotado de um povinho mal encarado enchendo a cara e tocando um pagode detestável. Tratei de puxar o carro o quanto antes!!!
Depois de um lanchinho do tipo "Jesus me chama" numa daquelas barraquinhas em frente à rodoviária, voltei para o Albergue. Ao contrário de Blumenau, o albergue de Floripa estava lotado, com muitos estrangeiros. Como sou novato em Albergues da Juventude, para mim era tudo muito estranho. À noite dei uma passada na casa do Helder, botamos a prosa em dia e acabei jantando por lá. Ele e a esposa indicaram-me a Praia da Armação, no sul da ilha.

No dia 30, após o café, dirigi-me para o Terminal do Centro (TICEN) para pegar um busão rumo ao Terminal Rio Tavares (TIRIO) e de lá outro para a praia. Andar de ônibus em Floripa, com o perdão do termo, é um CÚ!!! É um tal de embarca, desembarca, espera em terminal, espera na rua, troca de linha... Levei quase duas horas para chegar na praia. Abrindo outra brecha: quando eu morava na casa da véia louca, uma dos muitos motivos que levavam-me à detestar aquele lugar era o fato de eu achá-lo longe da praia. HAHAHAHAHAHAHA!!!!!!!!! "Longe da praia!!!" Na linha da máquina entre o Canal 3 e a Ana Costa é "longe da praia"? QUAQUAQUAQUAQUAQUAQUA!!!!!!

Voltando: depois da viagem por uma daquelas rodovias estaduais (sim, "rodovias estaduais", as famosas "SC". Extistem rodovias estaduais dentro da cidade, pois é tudo meio longe, os bairros tem uns bons pedaços de mato entre eles), cheguei finalmente na Praia da Armação. Logo na escadinha que dá acesso à praia, rolava um som do Tim Maia dos anos 70!!!

BELEEEEEESMA!!!!!

A praia é linda, caminhei na beira do mar de ponta à pointa; depois resolví dar uma parada no "Bar do Alécio". Guarde bem esse nome; "Bar do Alécio"; quando vier à Floripa, passando pela Armação, evite-o. A especialidade da casa é "Chá de Cadeira". Depois de comer algo (com uma breja, naturalmente), ainda tive a pachorra de cruzar um braço de mar entre as pedras, que dá para um trilha rumo a outra praia (não sei ao certo se é mesmo outra praia ou a mesma); achei meio perigosa tal trilha, mas ainda assim encarei. Chegando lá na "outra" praia, dei mais uma caminhada na beira do mar. Já estava ficando meio cheio daquele passeio sozinho e resolví ir embora. E lá fui eu de novo na trilha, depois, novamente no braço de mar (o bagulho é raso, na verdade, não sei se é um bracinho de mar ou se é algum rio que deságua por alí), novamente passar no meio das pedras; até finalmente chegar na rua. Já estava meio puto ("No stress!!! Só depois do dia 3, lembra?!!!"). Como o raio do ônibus demorava, fui caminhando de ponto em ponto. Já tinha passado uns 2 pontos, quando precisei "tirar água do joelho". Parei num boteco pé sujo, onde tava rolando música bréga "da melhor qualidade": Fernando Mendes, Odair José, Diana, Evaldo Braga e daí prá baixo... Tive que me sentar e pedir uma latinha!!!
Daí que me caiu a ficha: EU TINHA CHEGO AO FUNDO DO POÇO E CONTINUAVA CAVANDO!!!!
Definitivamente, eu precisava de companhia!!!!

FOI DA� EM DIANTE QUE A COISA COMEÇOU À MUDAR.


PARTE 5: FLORIPA dGA

Voltando para o Albergue, fui buscar minhas chaves na recepção quando a proprietária me informou de que naquela noite iria rolar um pré-reveillon numa casa noturna na Lagoa da Conceição. Topei na hora, pois naquela hora, o que viesse seria lucro!!

A noite, então, veio a van e fomos, uns 12 ou 13 hóspedes para a Lagoa. O lugar chama-se "Café Sol" e pelo que ouví na van, parece que é dos antigos donos do Café Cancún em Sampa ou coisa parecida. O curioso é que a casa funciona no mesmo imóvel onde antes tinha um restaurante chamado "Milgulas"; meio pé sujo, mas que tinha garçons simpátissíssimos e uma sequência de camarão espetacular. Estive lá nas minhas 2 primeiras visitas à Floripa em 99 e 2000, tenho até fotos do local. Agora, evidentemente, está tudo diferente. O local foi totalmente reformado (embora não tenham mexido muito na fachada, apenas, melhorado e conservado) e agora abriga uma espécie de "Moby Dick com Tempero Mexicano". Ou seja, o tipo de lugar onde eu JAMAIS colocaria meus pés em circunstâncias normais, porém, naquela altura do campeonato valia quase tudo...
A ansiedade em conhecer gente nova e arrumar companhia falou mais alto.

Foi comunicado à nós que haveria "um coquetel" e imaginamos uma recepção com comes e bebes, quando na verdade, a casa oferecia "um coquetel", ou seja, um drinque por conta deles. Mal entendido que gerou protestos e chacotas para a dona do albergue; mas que também rendeu piada pro resto da noite!!! Numa mesa reservada para o pessoal do albergue estavam 9 pessoas (as demais que vieram conosco na van sumiram): dois alemães (que por sinal estavam no mesmo quarto que eu), duas paranaenses (que foram imediatamente capturadas pelos alemães), duas moças de Sampa, um rapaz de Vargem Grande (interior de SP), uma moça de Porto Alegre e um austríaco. Além de mim, claro.

Mais uma brecha: Naquela noite rolava um hip hop. Não sou muito fã; até curto umas coisas mais antigas, tipo Public Enemy, Run DMC, Beastie Boys, Thaíde & DJ Hum...
O que rolava lá era "hip hop de FM": Byoncee, Will Smith e outros bichos. Quem diria: eu, sim, eu mesmo;num "Morry Dickulo à Mexicana"; entre maurícios, patis e pitboys; dançando "hip hop de burique". Me bateu uma puta saudade da Popscene; e olha que acho meio ruim quando eles tocam hip hop por lá!!! Vale de tudo prá não ficar sózinho!!!!

Vamos então às apresentações da galera 10 que conhecí naquela noite:

Marcele (não sei se é assim que se escreve), de Porto Alegre: Advogada, uma líder nata e muito gente fina!!! Daquelas pessoas capazes de te cativar simplesmente c/ o olhar!!

Mirian, de Sampa: Não conhecí muito bem, foi embora no dia 31. Também me pareceu gente finíssima. Tem um filho adolescente que tb. ficou no albergue.

Luciana, tb. de Sampa: Como diria o Analista de Bagé: "moça fina, daquelas de se apresentar prá mãe!!"

Jõao Paulo (J.P.), de Vargem Grande Paulsta: Figuraça!!!!!! Sempre com sua câmera digital, tirando fotos da mulherada; o nosso "Poparazzo". Verdadeira "mosca de padaria": pousa em todos os doces, mas não come nenhum" (Oh Oh!!! Olha só quem fala, como se eu fosse muito doferente... - rs)

Léo, da �ustria: Outra figuraça. Um senhor com mais de 50 anos e pinta de "caroneiro de filme americano". Confesso que no começo, não simpatizei muito com o cara: pareceu-me mal encarado e maloqueiro. Com a convivência (embora tenha sido pequena), percebí o quanto estava errado à respeito. Não é qualquer um que tem o dom de cantar trechos de ópera em alemão no meio da rua, por maiór que seja a manguaça. Pena meu inglês ser tão fraco, e meu alemão então, inexistente! O Léo deve ter uma bagagem e muita coisa prá ensinar!!!

O J.P., logo na entrada do Café Sol, cismou de tirar foto com a hostess da casa, parece que não deu nada certo e ele acabou indo p/ a van dormir. - rs

Saindo do Café Sol, fomos; a Marcele, a Mirian, a Luciana, o Léo e eu; dar uns esbordejos pelas redondezas da Lagoa. Chegamos à cogitar entrar numa casa de forró, que além de estar lotada (e de cobrar 10 pau p/ homem e 8 p/ mulher) ainda teve confusão. Preferimos não ecarar. Continuamos rodando por alí. Tudo lotado. Por volta das 3:00, voltamos a porta do Café Sol, pegamos a van e voltamos ao albergue.

No dia seguinte (31) , fomos à Praia Mole; a Marcele, a Luciana, o JP, o Léo, eu e mais duas americanas que tb. estavam no albergue e que a gente encontrou no caminho. Toquei umas idéias com a Marcele, com os demais não conseguí falar muito. Depois de desistirmos de pegar o amarelinho na Praça XV, fomos ao TICEN começar a Via Sacra (Centro-Lagoa/Lagoa-Praia Mole). Aliás, o caminho da Lagoa é minha paisagem favorita em Floripa. Outra curiosidade que eu já ia esquecendo: no caminho da Lagoa, passa-se pela casa do Gustavo Kuerten, ou melhor, pelo condomínio fechado que o Guga está construindo por lá, e onde fica sua residência.

Após a baldeação no TILAG, proseeguimos paraa Praia Mole num busão lotado. Valeu a pena: a praia é muito linda; mas não gostei muito do perfil da maioria dos frequentadores de lá. Parece meio que aquelas "Muscle Beach´s" americanas. Tentei entrar na água, mas não aguentei: muito gelada!!! Ao contrário do Léo, que não só entrou como ficou pulando pelas ondas feito uma criança de 12 anos. Os demais também conseguiram a proeza.

O pessoal foi até a praia de naturismo que tem ao lado, enquanto a Marcele e eu ficamos trocando mais idéias. Impressionante como a gente pode aprender tanto com gente que a gente mal conhece!!! Depois tb. tentei ir até a pria de nudismo, mas não tive coragem de encarar aquel trilha; talvéz por estar ainda meio traumatizado com a trilhazinha da Armação no dia anterior. Além do mais, a areia não ajudou muito, pelo contrário. entendí porque a praia se chama "Mole". Aquele areia parece movediça!!! Sentia-me algo do tipo "um elefante tentando desfilar numa passarela de gelatina".

Na saída da praia, não passava ônibus, entâo resolvemos ir à pé para o terminal da Lagoa. Muito divertido , apesar de cansativo. Decidimos passar a virada do ano lá na Praia Mole mesmo, estavamos já no Centro a caminho do albeurgue, discutindo se chamávanos uma van ou se uns 2 taxis, quando por sorte, o JP encontrou a van que tinha os levado para o show da Ivete Sangalo 2 dias antes. O cara topou, cobrando 10 pau por cabeça. Isso é barato pacas!!!

Pois então, voltamos a Praia Mole para a virada do ano. Juntaram-se ao nosso grupo um alemão chamado Florian (gente finíssima tb.) e um outro rapaz que não peguei o nome nem de onde era.
O JP pegou a máquina e sumuiu atrás da mulherada!!


Num típicos "barezinhos de areia" tava rolando um som. Pouco antes da virada do ano, as nuvens afastaram-se a apareceu a lua, que estava maravilhosa!!! Fora uns manés que não sabaiam fogos, ocorreu tudo bem. A meia noite, fomos para a beira dágua, estouramos ua champenhe que a Marcele trouxe e fomos pular as 7 ondas. Eu, particularmete, deixei de lado esse tipo de superstição algum tempo atrás, porém naquele dia, pulei as ondas só de curtição, tanto é que perdí as contas, e certamente, pulei mais de 7.

Algm tempo depois, 2 babacas arrumaram uma briga e os donos dos bares imediatamente resolveram tirar a música e fechar tudo. Ficamos na areia, e um outro rapaz chamado Jrge, de Sampa, juntou-se a nós. Perto de nós, tinha uma outra rodinha, com o pessoa tocando violão. Dalí a pouco aparece lá um maluco que pede licença, prgunta a cada um no grupo de onde é; explicou que veio com um grupo de Belo Horzonte que estava viajando pelo Cone Sul de carro e pretendia ir para o Forum Social de Porto Alegre depois de passar pela Argentina. Nem me lembro o nome do sujeito. Só me lembro que despediu-se de nós e dalí a pouco já tinha entradoi numa outra rodinha com o mesmo papinho!!!

Por volta das 5 fomos embora.

No dia 1 de janeiro, imagine só a ressaca!!! O Léo tinha ido embora para Foz do Iguaçú cedo. Ainda assim, resolvemos ir até a Praia Brava. A Marcele, a Luciana, o JP, o florian e eu. No meio do caminho para o centro encontramos o Jorge de carro. Ele topou nos levar a té lá. O caminho é cansativo, também parece que fica no extremo norte da ilha. Poreém, compensa, foi a proa mais bonita que visitei dessa vez. Bela paisagem e muita gente bonita. Conseguí entrar no mar que não estava tão gelado quanto o da Praia Mole. Fiquei até uma 4:00, quando a Marcele me recomedou ir andando pois seria mais fácil pegar ônibus (eu tinha apssagem mrcada para as 19:45). Me despedí da galera, e fui para o ponto final dos "amarelinhos" os microônibus executivs locais (aintigamente chamavam de farofinha) e logo de cara, tinha um na boca. Na viagem, ainda deu para ver a praia de Canasvieiras (não muito recomendada, devido à grande concentração de argentinos).
Cheiguei ao Albergue as 18:oo. Deu tempo de sobra de tomar um belo banho, attumar as tralhas e até de tomar um cafézinho no Goldem, uma charmosa cafeteria próxima. Cheguei na rodoviária as 7:00, ainda dei uma ligadinha para despedir-me do Helder e embarquei as 19:30.
Como ônibus da Catarinense sempre atraza um poquinho, saímos umas 20:05. A viagem de volta foi tranquila, apesar das paradas de embarque edesembarque e dos engarrafamentos nas duas pontas: um ainda em Santa Catarina, entre Itapema e Camburiú e outro já aqui nas redodezas, na Praia Grande. Não conseguí dormir direito durante a viagem. Fiquei relembrando as histórias e rindo sózinho (principalmente com os causos do JP e do Léo) quase que a viagem inteira. Ao descer na rodoviária de Santos por volta das 7:30 da manhã do dia 2, passando pelo box da Catarinese, imagine a imesa vontade de comrar uma passagem e voltar imediatamente. A saudade já era grande, dos locais, das pessoas e dos episódios!!!!

Sempre que me sito triste ou estressado, tento relembrar os causos dessa viagem, principalmente de Floripa, já com a galera. O povo é muito legal, gostaria muito de reencontrá-los novamente!!!! Eles estão combinando de ir p/ o Rio no carnaval. Não sei se vai dar para ir...

De qualquer forma, já tenho a carteirinha do albergue da Juventude, posso ir para locais não tão distantes. Em outubro haverá um Congresso Nacional de Economistas, lá em Floripa. Estou vendo se cosigo apresentar alguma palestra ou workshop por lá, mas, de qualquer forma, pretendo ir. Aproveitar tb. para voltar a Blumenau e passar um dia na Oktober.

No fim do ano, novamente em Floripa. Aquela cidade sempre deixa um "gostinho de quero mais" no visitante.

0 Comments: