20 de abril de 2008



Promessas
Inocentes

Boca calada,
Cabeça abaixada,
A mão calejada de quem trabalha e trabalha.
No rosto as marcas,
Lágrimas sinceras,
De quem acredita em promessas, promessas.
A vida não muda, mas tende mudar,
A gente cai e se levanta.
Até quando? Até quando?
A gente acredita,
Ninguém não merece.
Nossa memória é curta,
A gente sempre esquece,

Que promessas são apenas promessas.
Promessas são nada mais que promessas.
Promessas.
Promessas.

Nada, é o que a gente recebe.
Nada, é o que a gente merece.
Nada, é o que a gente recebe.
Nada, é o que a gente merece.

Sorriso perdido,
Olhos fechados,
Corpo cansado,
E no peito um vazio.
Nada nos rostos,
Nada nas mãos,
Problemas já tenho,
Cadê a solução?
A gente quer o futuro,
Queremos agora.
Já esperamos demais,
Quem não fez não faz mais.
Quem cala consente,
Eu não me calo.
Vou construir meu futuro
Com as próprias mãos.
Vou construir meu futuro
Com as próprias mãos.
Vou construir meu futuro.

Promessas são apenas promessas.
Promessas são nada mais que promessas.
Promessas.
Promessas.

Nada, é o que a gente recebe.
Nada, é o que a gente merece.
Nada, é o que a gente recebe.
Nada, é o que a gente merece.

Promessas.
Promessas.
Promessas.
Promessas
Promessas.
Promessas
Promessas.
Promessas

1 Comment:

Anônimo said...

Promessas Inocentes: belíssmo poema!


Meu aplauso!


Mais abraços, flores e estrelas..