4 de setembro de 2009

Dejavu (ou rande vous mesmo?!)

Já rodou muito na net e foi até Top Five do CQC, já tá até manjado, a cena do Balanço Geral do Espírito Santo.

Assim que ví o vídeo, automáticamente lembrei-me daquela máxima do Velho Guerreiro Chacrinha: “em televisão, nada se cria, tudo se copia”.

Também lembrei do grande nome do jornalismo mundo-cão: Luís Carlos Alborghetti. Imitado inicialmente pelo discípulo Carlos Massa, o Ratinho; que atuava como reporter no programa “Cadeia Nacional”, apresentado por Alborghetti na CNT. Ratinho imitou praticamente tudo: o cassetete, o jeito explosivo e até mesmo o tom de voz (e as vezes a própria voz). Por volta de 1994, Alborghetti elegeu-se deputado; na época havia uma lei que proibia parlamentares de apresentar programas de rádio e TV. Foi aí que Ratinho entrou para subistitui-lo e daí prá frente não parou de subir: logo trocava a CNT pela Record, depois para o SBT, onde está até hoje.

Em 1998, Alborghetti voltou a apresentar o programa Cadeia Nacional na CNT e não perdia a oportunidade de alfinetar o discípulo, com comentários do tipo “tem nego que começou aqui comigo, aprendeu tudo aqui comigo e agora tá fazendo programa de palhaçada”. Apesar de negar, tá na cara a inveja que Albroghetti tem do discípulo.

Enfím, em termos de micagem, o rapa lá do ES tem muito a aprender com Dalborga (apelido que o próprio jornalista se deu).

Abaixo, um clássico do You Tube. Alborghetti comenta sobre um sujeito filiado ao PV que financiou material de campanha com um carro roubado do Secretário de Segurança de Minas Gerias:

Opositor ferrenho dos Direitos Humanos, ou melhor, das comissões que defendem direitos dos criminosos; Dalborga chega a comemorar a morte de um criminoso:

Polemico, radical e outros adjetivos. Dalborga também criou fama com máximas desse naipe:

Agora, prá fazer a inveja do apresentador do Balanço Geral-ES: a matéria era sobre um sujeito que estava sendo assaltado no carro, quando de repente, o assaltante caiu fulminado por uma bala perdida, interrompendo o assalto, ou melhor, finalizando-o. Como ninguém sabia de onde tinha vindo o projétil que atingiu o assaltante, Dalborga levantou a hipótese do tirol ter sido disparado por um extraterestre que desceu a Terra bem na hora H para salvar o assaltado. Abaixo, Dalborga tenta descrever como era o ET:

Bom; isso tudo chega a ser tragicômico. Afinal não se tratam de programas humorísticos. ou pelo menos não deveriam ser. No país da Zorra Total, da Praça é Nossa e onde até os Cassetas e o Pânico perderam a graça; rir de desgraças acaba-se tornando uma trágica opção

1 Comment:

Unknown said...

ahuahuahuahuahuahuahuahuahuauahahuahuahuahuaa!!!!! Genteeee, esse cara é uma figura! Aliás, vc esqueceu de um vídeo, um dos meus favoritos aliás: http://www.youtube.com/watch?v=KnC2ICyYviY ahahahaha.. ''vai pro inferno satanás! vai pro inferno satanás! vaiii'' ahahaha.. muito bom!!!!
Ai ai ai.. tem que rir pra não chorar mesmo.. :P
Bjssss e bom feriado