22 de setembro de 2006


VELHA HISTÓRIA REPAGINADA

Aquele aluno era muito aplicado. Tão aplicado qeu, as vezes a fadiga o atingia em plena sala de aula. Num desses ataques, durante a aula de matemática; o rapaz não resistiu e acabou pegando no sono. Enquanto dormia, no decorrer da aula; ao terminar de passar os tópicos e exercícios do dia; o professor resolveu quebrar um pouco a rotina; escrevendo na lousa, apenas por ilustração; uma complexa equação; considerada pelos maiores matemáticos do mundo impossível de ser resolvida.

Porém, o rapaz, por estar em um sono profundo acabou não assistindo à explanação. Acabou sendo acordado pelo sinal do final da aula. Assustado, olhou para o quadro negro e, deparando-se com aquela equação complexa, copio-a, achando tratar-se do dever de casa. Sem saber que tratava-se de uma equação considerada impossível de ser resolvida.

Ao chegar em casa, após comer alguma coisa, resolveu fazer os deveres de casa. Em um dado momento, deparou-se com aquela complexa equação. Tentou resolver uma, duas, três; várias vezes. Varou a madrugada tentando resovel a dita equação. E conseguiu.

No dia seguinte, entregou a solução ao professor; que óbviamente ficou pasmo. Mandou o aplicado aluno sentar-se em seu lugar e ficou de conversar com ele após a aula.

Depois da aula, o professor chamou o aluno para uma conversa em particular. Perguntou ao aplicado aluno como ele conseguira resolver a complexa equação considerada insolúvel. O rapaz explicou o acontecido no dia anterior, afirmou não saber que se tratava de algo de impossível solução e que virara a noite tentando resolver. Explicou ao professor como chegou à solução. Resumindo. o professor repassou a solução à um colega da USP, que repassou à um colega da Universidade de Oxford e a solução acabou chegando à NASA. A solução desenvolvida pelo aplicado rapaz acabou sendo utilizada nas mais diversas áreas; da Astronomia, à Mecânica Quântica. O jovem foi considerado um gênio; conquistando o Prêmio Nobel; sendo ao mesmo tempo o primeiro brasileiro a conquistar tal feito e o mais jovem vencedor.

Tudo isso porque não sabia que era impossível.

"Não sabia que era impossível; por isso o fez."

Com certeza, a maioria dos leitores já conhecem esta historieta, contada até mesmo em mais de uma versão; cuja a minha é apenas mais uma.

Lembrei-me desta fábula essa semana. Porque fui chamado lá na Incubadora de Empresas, para tratar do projeto da ATIVA. Apareceu um sujeito interessado em investir no projeto; arrumando capital e tecnologia. O cidadão diz trabalhar no Japão há 4 anos com "home-broker" (um sistema de compra e venda de títulos pela internet); associado à uma grande corretora japonesa, a Sunny World e à uma consultoria britânica, a Dressel. Esta semana estive com ele e pareceu-me de grande seriedade. Mostrou-me documentos, certificados; explicou-me que já tem uma considerável carteira de clientes no exterior (formada basicamente por imigrantes brasileiros), que tem gente interessada em investir que é um mercado em expansão e de um potencial muito mal explorado. Afirmou ter gostado da minha idéia e ficamos de conversar mais vezes sobre uma parceria ou sociedade.

Pode ser mais um charlatão querendo sugar minha jugular. Também pode ser sério mesmo. O fato é que, estou cada vez mais convencido de que minhas idéias não são assim tão esdrúxulas e utópicas quanto as pessoas próximas a mim tentam me convencer. De que, há sim viabilidade. Por isso lembrei-me da pequena fábula.

As vezes o que parece impossível, na verdade não o é. A gente é que põe na cabeça.

Fico chateado quando dizem que minhas idéias não podem dar certo. Principalmente quando quem diz não entende muito do assunto ou entende do próprio jeito. No caso da ATIVA, considero como o "projeto da minha vida"; por mais esdrúxulo e inviável que possa parecer. Sei que as pessoas não fazem por mal; preocupam-se comigo, não querem que eu quebre a cara. Por outro lado, parece-me que elas não entendem bem o que quero fazer, por mais que eu explique. Modéstia a parte, parece-me aquele clichê: "acontece com todo gênio". Verdade; pretensão minha ou não, as vezes considero-me um "gênio incompreendido". Talvéz eu esteja mais para "um diamente bruto", precisando ser lapidado. E essa tal lapidação seja um processo de adequar minhas idéias e utopias à realidade.

Pretendo trabalhar com mercado de capitais e internet. Ainda tenho muito o que aprender sobre ambas as áreas. O que não significa que eu seja totalmente incapicitado. Modéstia a parte, mais uma vez; o fato de uma pedra não estar lapidada, não significa necessariamente que ela é ruim.

Bem, é por aí...

SINTO-ME UM DIAMENTE INCROMPREENDIDO!!! - RISOS!!!!

No resto, sem news.

SAUDADES IMENSAS DE MINHA PEQUENA!!!!

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